“Hoje o representante de sala é na verdade um ajudante, serve para buscar algo para o professor, marcar presença em lista. Gostaríamos de realmente representar o que os colegas estão precisando nos espaços em que os adultos estão decidindo isso”, Ellen Gonçalves Melo, 14 anos, estudante do 9º ano  da Escola Municipal de Ensino Fundamental  Jardim da Conquista, em Perus.

Nada sobre nós

sem nós!

ABAIXO-ASSINADO

REPRESENTANTE É PRA REPRESENTAR! 

 A participação dos estudantes nas decisões da escola está prevista por lei, assim como o direito de nos organizarmos enquanto estudantes, mas não é o que acontece na escola. A verdade é que os adultos dominam os espaços democráticos da escola, onde tratam sobre a própria vida escolar dos alunos, e nós, estudantes, não temos espaço para falar o que pensamos. Decidem sobre os projetos, sobre o calendário, orçamento, adesão a campeonatos e sobre os problemas da escola sem nós! Queremos participar! 

Muitas dificuldades que enfrentamos de forma isolada, incluindo bullying, são um reflexo da falta de momentos que temos para falarmos entre nós. Até falamos com os amigos, mas não há incentivo da escola para que isso aconteça com toda a sala, de forma coletiva.  Caso um representante tivesse que levar nossas demandas para as reuniões onde são tomadas decisões, os espaços de diálogo aumentariam.

Dar a oportunidade de termos um espaço seguro de conversa por turma, para que conversem com seus representantes e levem suas demandas ao Conselho da Escola, Conselho de Classe, APM e outras reuniões fará com que:

1) os alunos conheçam o potencial que têm em união;

2) experienciem processos de  representação, 

3) que tenham mais consciência ao votar em seus representantes e em atuarem enquanto protagonistas, pois sabem o que será feito durante a representação e quão efetivamente pode resultar em mudanças cotidianas;

4) se sintam parte da escola e desenvolvam senso crítico, protagonismo e liderança.

O QUE NÓS QUEREMOS?

1)
Participação efetiva nas instâncias decisórias e não apenas uma possibilidade de se reunirem “em separado”, como é o caso do grêmio, ou só votar em assuntos pré-definidos, como costuma ocorrer com o Conselho. 

2) Incentivo por parte da escola para espaços de diálogo entre os representantes de sala e suas respectivas turmas para colher demandas a serem levadas aos espaços de decisão, majoritariamente composto pelos adultos da escola. 

3) Formação para os alunos sobre Gestão Democrática na escola e como podem exercê-la

4) Os ganhos educacionais dessa fase da vida são essenciais para formar cidadãos. Tudo começa na escola! 


ASSINE, COLABORE PARA MAIS

DEMOCRACIA NA ESCOLA!

Essa proposta foi apresentada aos vereadores de São Paulo e, para se tornar lei, é preciso chegar com força! Quanto mais assinaturas, melhor! 

Obrigada por participar!